quinta-feira, 31 de março de 2011

Geraldo Vandré quebra o silêncio

Depois de quatro décadas de isolamento, o cantor e compositor Geraldo Vandré, que se transformou em um dos maiores enigmas da MPB, resolve finalmente quebrar o silêncio. Autor de clássicos como "Disparada" e "Pra Não Dizer que Falei das Flores" -- esta, transformada em hino de manifestações contra a ditadura militar - Vandré deu uma entrevista ao repórter Geneton Moraes Neto no dia em que completava 75 anos de idade. Desde que voltou do exílio, no segundo semestre de 1973, ele não falava para a televisão.

Veja aqui: http://historica.me/video/geraldo-vandre-quebra-o-1?xg_source=shorten_twitter


______________________________________

quinta-feira, 24 de março de 2011

Não ao Racismo.

Por Admarino Júnior

Todos nós sabemos que no seio da sociedade brasileira persiste a existir a idéia do racismo. Em qualquer lugar, seja nas repartições públicas, nas esquinas das ruas ou até mesmo no futebol o racismo mostra sua cara de forma explícita ou velada.

Iniciativas para combater essa chaga social é sempre bem vinda. Neste caso, a idéia do Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ) foi excelente. O clube apresentou nesta quinta-feira (24) sua camisa para os jogos oficiais de 2011.

A camisa faz alusão ao histórico time que ficou conhecido como Camisas Negras. Na época, o Vasco foi o primeiro clube grande a permitir negros em seu elenco no Brasil, entre 1923 e 1924, negando a solicitação da federação, que pedia a retirada de 12 jogadores negros do time. No lado esquerdo do peito da camisa, há a imagem de uma mão espalmada em preto e branco. E, na gola, está escrito "DEMOCRACIA e INCLUSÃO".

Essa “moda” sim, todos deveriam seguir.

.

quarta-feira, 23 de março de 2011

HISTÓRIA EM IMAGENS


Presidente Barack Obama e família visitam o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro - Saul Loeb/AFP

Fonte: Revista Veja

segunda-feira, 21 de março de 2011

Canto das Três Raças

Continuando as exposições do dia 21 de Março de 2011, dia mundial contra a discriminação racial, mostraremos abaixo a música que externa um pouco a luta que índios e negros tiveram e ainda tem numa sociedade que julga e separa as pessoas por conta da cor de sua pele.

Clara Nunes
Canto das três raças
Composição: Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro

Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil

Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou

Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou

Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou

E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor

ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô

ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô

E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador

Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor

Video: http://www.youtube.com/watch?v=cvy4aemPvLw

Dia mundial contra a discriminação racial

No dia 21 de março, se celebra o Dia Mundial contra a Discriminação Racial. O Barcelona junto à Unesco divulgou um vídeo com a campanha “Put Racism Offside” (deixe o racismo fora de jogo) em que Messi, Keita e Piqué são os protagonistas.

Em vista dos recentes acontecimentos, o momento não poderia ser mais apropriado. Em jogo do Real, o lateral Marcelo foi chamado de ‘macaco’ por torcedores do Atlético de Madri. Lamentável.

Confira a bela ação do Barça:

http://www.youtube.com/watch?v=QDNEmLavJ70&feature=player_embedded


-



sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto no Amazonas em 1690

Padre jesuíta fez primeiro relato de terremoto no Amazonas em 1690

“...no anno passado de 1690, pelo mez de junho ocorreu um grandessíssimo terremoto (...): penhascos caïdos, arvores grossissimas derraigadas e lançadas ao rio; terras muito altas desmoronadas (...) no meio de pedras e arvores amontoadas sobre as margens; por toda parte lagoas abertas, bosques destruídos e tudo sem ordem misturado (...). Continuavam as ruínas por quatro léguas de rio; terra a dentro tinha sido maior o estrago”.

O relato faz parte do diário de Samuel Fritz (IHGB,1917), missionário jesuíta do século XVII, que reportou os estragos causados por um terremoto observados por ele no trecho entre as desembocaduras dos rios Urubu e Negro, e é o primeiro registro histórico dessa instabilidade perto de Manaus, no Amazonas.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnavais, Malandros e Heróis


Roberto da Matta iniciou a sua interpretação do Brasil, abordando aspectos importantes da cultura nacional. Dessa interpretação surgiu Carnavais, Malandros e Heróis, sua obra mais importante, responsável por firmar seu reconhecimento.

O livro foi publicado em 1979. Nele, o autor serviu-se de aspectos culturais, como festas populares, religiosas, procissões, desfiles, paradas militares, para analisar a sociedade brasileira. Além disso, abordou aspectos recorrentes, como o famoso “jeitinho brasileiro” e a personalização das relações sociais.

-------------------------------------------------------------

Editora: Rocco Editora
Idioma: Português
Número de Páginas: 352

Arnaldo Jabor

Blocos de rua: calamidade pública ou pura euforia?


CBN - A rádio que toca notícia - Arnaldo Jabor

quinta-feira, 3 de março de 2011

Regulamentação a caminho

Regulamentação a caminho Projeto para regular profissão de historiador passa pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Para chegar à Câmara, ainda faltam duas votações.

O projeto de regulamentação da profissão de historiador passou nesta quarta-feira (2) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O projeto de 2009, do senador Paulo Paim, estabelece que a profissão de historiador seja privativa de pessoas portadoras de diploma de graduação, mestrado e/ou doutorado em História.

Esta aprovação representa um passo importante na caminhada para a regulamentação da profissão, já que a CCJ é o braço do Senado que faz a avaliação legal das propostas em trâmite na Casa. Para que o projeto seja votado na Câmara dos Deputados, no entanto, ainda é necessária a deliberação nas comissões de Educação (CE) e Assuntos Sociais (CAS).

------------------------------

Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional.